O dia 15 de janeiro se aproxima, data em que Jonathan Kuminga passa a estar elegível para trocas. Uma constatação já parece clara: o ala não conseguiu se adaptar plenamente ao estilo de jogo do Golden State Warriors sob o comando de Steve Kerr.
A situação ficou evidente na ausência de Kuminga na partida contra o Chicago Bulls. Além disso, a redução significativa de seus minutos em outros jogos recentes são sinais de que o jovem perdeu espaço e de que seu futuro em San Francisco está cada vez mais em aberto.
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Qual será o destino de Jonathan Kuminga?
Kuminga tem apenas 23 anos e tem mostrado um potencial atlético, conseguindo marcar em múltiplas funções, tendo boa transição e infiltrações, só precisando melhorar alguns pontos como arremesso, perímetro e a dificuldade em movimentações sem bola.
No entanto, o jovem vem convivendo com inúmeros rumores de uma possível troca. Dessa forma, confira quatro prováveis destinos que podem ajudar os Warriors em uma eventual negociação por Kuminga.
Sacramento Kings
O Sacramento Kings é, talvez, o destino mais falado e, ao mesmo tempo, o mais complicado. Interesse existe há muito tempo. Os Kings nunca esconderam que gostariam de ter Kuminga e estariam dispostos a lhe dar um papel ofensivo relevante.
O problema é simples: o que Sacramento oferece em troca? Os Warriors não têm interesse real em quase ninguém do elenco atual, exceto Keegan Murray, que os Kings não negociam em hipótese alguma.
Malik Monk e Domantas Sabonis já apareceram como possibilidades, mas não resolvem estruturalmente o que Golden State procura. Em termos de desenvolvimento, Kuminga teria espaço, liberdade e confiança. Em termos de negócio, hoje, parece mais desejo do que realidade.
🚨 O interesse por Jonathan Kuminga deve crescer nas próximas semanas. Os Kings e Suns seguem interessados. pic.twitter.com/OvrzHETwmM
— 🌉 Warriors Brasil (@WarriorsBR__) December 9, 2025
Utah Jazz
No Utah Jazz, a leitura passa muito mais pelo contexto de reconstrução. Lauri Markkanen é o pilar técnico, Keyonte George ainda oscila, e o restante do elenco não sustenta competitividade alguma.
Kuminga entraria como uma aposta clara de teto alto, alguém que pode ou não virar algo grande dependendo do ambiente. E aí mora o risco. Will Hardy cobra intensidade, consistência e hábitos vencedores.
Tudo aquilo que, em vários momentos, faltou a Kuminga em Golden State. O Jazz pode oferecer minutos, liberdade e protagonismo, mas também pode descobrir que o problema não era o sistema dos Warriors. Para o Utah, é uma aposta. Para Kuminga, talvez a última grande chance de provar que consegue ser mais do que promessa.
Brooklyn Nets
O Brooklyn Nets surge como o cenário mais lógico olhando para curto e médio prazo. Os Nets precisam de talento, precisam de alguém com potencial de estrela e têm exatamente o que os Warriors valorizam: flexibilidade, escolhas de draft, contratos absorvíveis e jovens interessantes como Nic Claxton ou Noah Clowney. Caso a equipe busque um arremessador, também existe a possibilidade de uma troca por Michael Porter Jr.
Kuminga teria tempo, paciência e uma franquia disposta a deixá-lo errar para crescer. Para Golden State, o retorno pode ser mais equilibrado e estratégico. Não é a troca mais empolgante no papel, mas talvez seja a mais coerente dentro do momento dos dois lados.
Bleacher report trade idea
Warriors Receive: Michael porter jr
Nets Receive: Kuminga, moody, Buddy, 26,28 first round picks pic.twitter.com/C4eqAAvuiF
— Chef curry (Parody) (@baby_face_goat) November 27, 2025
Chicago Bulls
A situação em Chicago ajuda a explicar por que o nome de Jonathan Kuminga passa a fazer sentido por lá. Os Bulls vivem um limbo esportivo claro, sem identidade e sem perspectiva real de crescimento.
Há talento no elenco, Josh Giddey, Coby White e o jovem Matas Buzelis são exemplos disso, mas falta alguém que concentre jogo, chame responsabilidade e ofereça explosão ofensiva. Kuminga poderia ser esse nome.
Para o Warriors, a troca também não seria absurda. Um pacote envolvendo Nikola Vucevic ou até algum retorno com White ou Okoro resolve questões imediatas de rotação e encaixe salarial.
O problema está do outro lado: Kuminga precisaria da bola nas mãos, algo que conflita diretamente com Giddey. Ainda assim, para um Bulls que já aceita flertar com o fundo da tabela, arriscar faz mais sentido do que seguir parado.

Montagem: Anna Júlia Castro
O relógio está correndo; em poucas semanas descobriremos qual será o destino de Kuminga. A certeza pode ser dolorosa: o ala não se alinhou à tática e a questão não é “se”, mas “para onde” ele será enviado?
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